01# Diário Científico: Uma Mente Inquieta: Uma universitária com TDAH
- Giovânni Lima Valle da Costa
- 18 de abr.
- 15 min de leitura
Por Giovânni Lima Valle da Costa, Psicólogo(UFPEL), Especialização em Práticas Baseadas em Evidência em Psicologia Clínica (InPBE) e Especialização em TCC (PUC-RS)
O Turbilhão da Sala de Aula (e Fora Dela)
Mais uma aula de Cálculo II. Tento prestar atenção, juro que tento. O professor está lá na frente, a voz dele vira um zumbido distante às vezes, depois volta com tudo, falando de limites e derivadas que parecem se misturar na minha cabeça. Olho pro lado, a janela. Um passarinho pousou ali. Fico imaginando pra onde ele vai depois. Aí percebo que perdi uns cinco minutos de explicação. Cinco minutos cruciais, provavelmente. É frustrante. Sinto meu corpo inquieto na cadeira, a perna balançando sem parar, a caneta batucando na mesa. É como se tivesse um motorzinho ligado dentro de mim, que não desliga nunca.
O engraçado – ou trágico, dependendo do dia – é que essa dificuldade de focar não é constante. Tem aulas, tipo as de Introdução à Filosofia, ou quando a gente discute uns conceitos malucos de Física Quântica no grupo de estudos que criei, que eu entro num túnel. É o tal do hiperfoco, né? O mundo some, só existe aquilo na minha frente. Passo horas lendo, pesquisando, conectando ideias, e nem vejo o tempo passar. Nesses momentos, sinto que meu cérebro funciona a mil por hora, mas de um jeito bom. Consigo ver conexões que ninguém mais vê, tenho umas ideias que até me surpreendem. Mas aí chega a aula de Cálculo, ou qualquer coisa que não me fisga de primeira, e parece que o interruptor desliga.1 A atenção simplesmente evapora.
Descobri que isso não é só "ser distraído". Tem a ver com como meu cérebro funciona mesmo. Li umas coisas sobre o córtex pré-frontal, que é tipo o gerente geral das nossas funções executivas, incluindo a atenção. Parece que no TDAH, essa área funciona de um jeito um pouco diferente, e a comunicação lá, que depende de neurotransmissores como a dopamina, não é tão afinada.2 Então, não é falta de vontade. Meu cérebro simplesmente tem mais dificuldade em regular a atenção, especialmente pra coisas que não ativam meu sistema de recompensa interno, que não me interessam profundamente.4 É uma luta constante pra manter o foco no que preciso fazer, e não só no que quero fazer. E o esforço que eu faço pra tentar me concentrar, mesmo quando não consigo, ninguém vê. Só veem o resultado: a nota baixa, a pergunta idiota que mostra que eu não estava prestando atenção, o olhar de "esse menino vive no mundo da lua".6 É um saco ter que lidar com essa percepção de que sou preguiçoso ou desinteressado, quando na verdade estou me esforçando dobrado só pra tentar acompanhar.
O Desafio da Autonomia: Organização, Prazos e a Procrastinação Crônica
A faculdade foi um choque de realidade. No colégio, tinha meus pais, os professores, a estrutura toda me empurrando. Aqui? É cada um por si. E pra quem tem TDAH, essa autonomia toda é um campo minado.6 Lembro do primeiro semestre: um caos. Perdi prova porque anotei a data errada, entreguei trabalho atrasado porque simplesmente esqueci que existia, minhas anotações eram uma mistura indecifrável de desenhos aleatórios e palavras soltas. A sensação era de estar me afogando em demandas.6
O ciclo é quase sempre o mesmo: vejo a lista de tarefas, sinto um peso enorme, uma barreira invisível que me impede de começar. Mesmo sabendo o que precisa ser feito, meu cérebro parece travar. É a tal dificuldade com as funções executivas: planejar, organizar, iniciar e manter o esforço, gerenciar o tempo... tudo isso parece exigir uma energia mental absurda.8 Aí vem a procrastinação. Não é por maldade, juro. É uma mistura de ansiedade paralisante com uma busca inconsciente por alguma coisa que me dê aquela faísca de dopamina que falta pra começar a tarefa chata.4 Acabo fazendo qualquer outra coisa – arrumo o quarto que estava ignorando há semanas, pesquiso sobre a história da música barroca (nada a ver com meu curso), vejo vídeos aleatórios – até que o prazo esteja batendo na porta. Aí sim, movido pelo pânico, entro num modo de hiperfoco desesperado e viro a noite pra entregar algo minimamente decente.9 O resultado? Um trabalho feito às pressas, um cansaço absurdo e a promessa (quase sempre quebrada) de que "da próxima vez vai ser diferente".1
Já tentei de tudo: agendas coloridas, aplicativos de organização, planners super detalhados, a famosa técnica Pomodoro (trabalhar focado por 25 minutos, pausar 5).10 Às vezes funciona, por um tempo. Consigo manter uma rotina por alguns dias, me sinto o mestre da organização. Mas basta um imprevisto, um dia mais caótico, e o sistema todo desmorona. Aprendi que pra mim não adianta ter um sistema rígido. Preciso de flexibilidade, de um "kit de ferramentas" com várias estratégias.12 Lembretes no celular pra tudo, dividir tarefas enormes em pedacinhos minúsculos, tentar associar o estudo a algo que eu goste, pedir ajuda pros amigos pra me lembrarem das coisas. E, principalmente, aprender a me perdoar quando as coisas saem do trilho. Porque a dificuldade não é só planejar, é executar o plano quando seu cérebro parece ter vontade própria.8
Montanha-Russa Emocional: A Intensidade e o Medo da Rejeição
Se a parte da organização e do foco já é complicada, a das emoções... nossa. Sinto tudo com uma intensidade que às vezes me assusta. Uma frustração pequena vira uma raiva explosiva, uma preocupação boba se transforma numa ansiedade que me paralisa.6 É como se meu termostato emocional estivesse desregulado.13 E o pior é a sensação de não ter controle sobre isso.
E tem uma coisa específica, que demorei pra entender que tinha nome: Disforia Sensível à Rejeição, ou RSD.5 É um nome complicado pra descrever uma dor quase física que sinto quando acho que fui rejeitado, criticado ou que falhei em alguma coisa. Pode ser um comentário de um amigo, um olhar torto de um professor, um trabalho que não ficou tão bom quanto eu queria. Mesmo que a pessoa não tenha tido a intenção, mesmo que seja coisa da minha cabeça, a sensação é devastadora.15 É como levar um soco no estômago. Vem uma onda de tristeza, vergonha, raiva, tudo misturado. E a vontade é de sumir, me esconder do mundo.14
Por causa disso, acabo evitando um monte de situações. Deixo de dar minha opinião num grupo por medo de falarem que é bobagem, evito apresentar trabalhos porque a ideia de ser julgado me apavora, às vezes até me afasto dos amigos porque interpreto mal alguma coisa que disseram.15 Ou então, faço o contrário: fico na defensiva, respondo atravessado, como se estivesse esperando o ataque.15 É um ciclo vicioso: o medo da rejeição me faz agir de um jeito que, ironicamente, pode acabar afastando as pessoas, o que só confirma meu medo inicial.16
É difícil explicar isso pra alguém que não sente. Falar que um "não" pra um convite ou uma crítica construtiva me deixou arrasado por horas soa como exagero, como "frescura".15 Eu mesmo às vezes me questiono, acho que estou sendo dramático. Mas a dor é real, intensa.14 Saber que isso faz parte do TDAH pra muita gente, que tem a ver com essa desregulação emocional 18, me ajudou a entender que não estou ficando louco. Mas ainda é um desafio diário lidar com essa sensibilidade e aprender a não deixar que ela controle minha vida. É um esforço constante pra tentar separar o que é uma reação "normal" do que é essa hipersensibilidade falando mais alto.20
Entre o Caos e a Faísca: Encontrando Potenciais na Diferença
Em meio a todo esse caos de prazos perdidos, foco que some e emoções à flor da pele, às vezes eu consigo enxergar umas coisas boas. Não que o TDAH seja uma "dádiva", longe disso. Mas percebo que meu jeito diferente de pensar também tem seu valor. Aquela mesma mente que se distrai com um passarinho na janela é capaz de fazer umas conexões geniais entre assuntos que ninguém imaginaria relacionar. Isso já me rendeu umas ideias bem originais para trabalhos e projetos.21 A criatividade parece fluir melhor quando não tento me encaixar demais nas caixinhas.
E o hiperfoco? Quando ele resolve aparecer pra algo produtivo, é uma força da natureza.5 Consigo mergulhar num assunto que me interessa por horas a fio, aprender rápido, ir fundo mesmo.21 Se eu pudesse controlar pra onde ele vai, seria perfeito! Mas mesmo sendo meio aleatório, quando acontece, é incrível. Tenho uma energia que parece não ter fim pra coisas que me apaixonam.
Outra coisa que percebo é uma certa resiliência. Viver tropeçando, esquecendo, lutando pra se concentrar, lidando com a frustração e a sensação de não ser bom o suficiente... tudo isso, por mais desgastante que seja, acaba te forçando a levantar de novo e de novo.22 A gente aprende a encontrar soluções alternativas, a pedir ajuda (mesmo que com dificuldade), a rir de si mesmo pra não chorar. Não é que eu seja forte o tempo todo, longe disso. Mas acho que desenvolvi uma casca meio grossa pra lidar com os perrengues da vida. É uma resiliência que vem da necessidade, de ter que se adaptar constantemente a um mundo que nem sempre parece feito pra gente.22
Claro que não é fácil equilibrar isso. A mesma energia que me impulsiona no hiperfoco pode me levar à exaustão. A mesma criatividade pode virar uma bagunça mental. Mas é importante pra mim reconhecer que não sou só meus desafios. Existe essa faísca, essa energia diferente, essa capacidade de ver o mundo por outros ângulos que também faz parte de quem eu sou.21
"É TDAH Mesmo?" O Diagnóstico, o Estigma e a Busca por Lugar
Receber o diagnóstico de TDAH, já com 18 anos, quase entrando na faculdade, foi um divisor de águas. Por um lado, um alívio imenso. Finalmente, uma explicação! Não era preguiça, não era burrice, não era "falta de vergonha na cara", como já ouvi tanto.9 Tinha um nome, uma base neurobiológica.2 Foi como se peças de um quebra-cabeça que me atormentava há anos finalmente começassem a se encaixar. Lembrei de tanta coisa da infância, da escola... tanta dificuldade que agora fazia sentido.
Mas junto com o alívio, veio um luto estranho. Luto pelo tempo perdido, pelas oportunidades que talvez eu tivesse aproveitado melhor se soubesse antes, pela imagem que construí de mim mesmo como alguém "defeituoso" pelas tantas vezes que fui julgado por pessoas. E aí veio a parte de lidar com o mundo sabendo disso. Contar ou não contar? Pra quem? Como explicar algo tão complexo sem parecer que estou dando uma desculpa? 17
A reação das pessoas varia muito. Alguns amigos foram super compreensivos, outros soltaram o clássico "Ah, mas hoje em dia todo mundo tem TDAH" ou "Eu também me distraio às vezes, é normal". Dá uma raiva... É uma invalidação que dói.20 Tentam simplificar algo que impacta minha vida inteira, desde conseguir prestar atenção numa conversa até organizar minhas finanças.1 É o estigma.9 As pessoas te rotulam: o "agitado", o "avoado", o "complicado".20
Na faculdade, é outra luta. Descobri que tenho direito a algumas adaptações, como mais tempo pra fazer provas.24 Mas conseguir isso não é simples. Precisei de laudo, de ir no núcleo de apoio (que nem toda faculdade tem ou funciona direito, pelo que ouvi) 6, de explicar minha situação pra cada professor – alguns super abertos, outros nem tanto. É um processo cansativo, que exige uma autodefesa constante. E ainda tem o debate sobre medicalização, sobre se o TDAH é "real" ou uma invenção pra vender remédio.26 É difícil navegar por tudo isso sem se sentir meio perdido ou julgado.
Para tentar entender melhor como essas percepções funcionam e como elas batem (ou não) com a minha realidade, até montei uma tabela pra mim mesmo:
Desmistificando o TDAH na Universidade: Percepção vs. Realidade
Percepção Comum / Julgamento (Exemplos) | Realidade Subjacente (Mecanismo TDAH) | Fonte (Exemplo) |
"Preguiçoso / Desinteressado" | Dificuldade com Iniciação de Tarefa / Regulação da Atenção (Função Executiva) | 9 |
"Desorganizado / Caótico" | Déficits em Planejamento, Organização, Memória de Trabalho (Função Executiva) | 4 |
"Rude / Interrompe Muito" | Impulsividade / Dificuldade com Controle Inibitório | 4 |
"Muito Emotivo / Exagerado" | Desregulação Emocional / Sensibilidade à Rejeição (RSD) | 6 |
"Não se Esforça o Suficiente" | Esforço Interno Intenso para Focar / Compensar Déficits | Baseado em 6 |
Ver isso no papel me ajuda a lembrar que as dificuldades são reais, têm uma explicação, e que os julgamentos dos outros muitas vezes vêm da falta de informação.9 Não anula a frustração, mas me dá um pouco mais de chão pra pisar.
Seguindo em Frente
Às vezes parece que a vida com TDAH é uma corrida de obstáculos sem fim. A faculdade intensificou muitos desafios, mas também me trouxe o diagnóstico e um pouco mais de autoconhecimento. Entendi que o TDAH não é uma gripe que vai passar. É parte de quem eu sou, do jeito como meu cérebro funciona, mas não me define.
Ainda estou aprendendo a lidar com tudo isso. Testando estratégias, descobrindo o que funciona pra mim (hoje, talvez não amanhã), tentando ser mais gentil comigo mesmo quando as coisas não saem como planejado.12 Aprendendo a reconhecer meus limites, mas também minhas potencialidades. A faculdade é só uma fase dessa jornada. O importante, acho, é continuar buscando entender essa mente inquieta, encontrar meu próprio ritmo e, quem sabe, ajudar outros a entenderem também. Não é fácil, mas a gente segue. Um dia de cada vez. Com menos culpa, mais autocompaixão e a esperança de encontrar um lugar onde minhas diferenças possam ser não só aceitas, mas talvez até valorizadas.
Referências
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Fontes de Relatos de Experiência e Informações Gerais :
Artigo El País: "Tenho TDAH e não sou (só) a distraída que perde tudo" 1
Artigo Vida Simples: "Sou líder e tenho TDAH: o poder da diversidade cognitiva" 21
Artigo Comunica UFU: "TDAH no ambiente acadêmico: desafios e perspectivas" 9
Artigo Jornal UFRGS: "TDAH na universidade: panorama e desafios" 6
Blog TDAH UFRGS 33
Blog/Site Reservatório de Dopamina: "TDAH e Rotina: Estratégias para Organização e Produtividade" 11
Blog/Site Psiquiatra Luiza Penido: "TDAH no adulto, confira algumas estratégias para o dia a dia" 10
Site ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção): Seção "Conte sua História" 34
Site ADDitude Magazine: "Rejection Sensitive Dysphoria (RSD) and ADHD" 15
Relatos em vídeo (Ex: YouTube) 35
(Nota: A inclusão de fontes de relatos de experiência visa ilustrar a diversidade de vozes e perspectivas, mas é fundamental abordá-las com senso crítico, reconhecendo que são experiências individuais e não substituem o conhecimento científico validado pelas fontes acadêmicas listadas acima.)
Referências citadas
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TDAH no adulto, confira algumas estratégias para o dia a dia – Dra ..., acessado em abril 16, 2025, https://psiquiatraluizapenido.com.br/tdah-no-adulto-confira-algumas-estrategias-para-o-dia-a-dia/
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A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TDAH NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO DOS ANOS INICIAIS: um olhar para o processo - PUC Goiás, acessado em abril 16, 2025, https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/6296/1/AE%20Monografia%20Leticia%20Almeida%20Ribeiro.pdf
SciELO Brazil - Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade ..., acessado em abril 16, 2025, https://www.scielo.br/j/rbp/a/zsRj5Y4Ddgd4Bd95xBksFmc/
DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO DE TDAH EM ADULTOS | REVISTA ..., acessado em abril 16, 2025, https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/5372
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*SUPERANDO O TDAH DIA 1 - DOCUMENTÁRIO BIA | ANA BEATRIZ - YouTube, acessado em abril 16, 2025, https://www.youtube.com/watch?v=lk1A_Y9MLxA

O artigo oferece um relato honesto e necessário sobre a vida universitária com TDAH; quais ajustes práticos o ambiente acadêmico poderia implementar para melhor apoiar a concentração e o planejamento de estudos desses alunos? Cordialmente <a href="https://jakarta.telkomuniversity.ac.id/en/lidar-sensors-on-drones-for-more-accurate-3d-mapping/">Telkom University Jakarta</a>